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Rosana Emilio

Nem tudo são flores (mas tudo pode mudar)

Minha meta sempre foi ser aquela pessoa que se sentia muito confortável na própria presença para fazer as coisas sozinha. Ir ao cinema sozinha, sair para jantar sozinha, sentar num café sozinha. 

Com o passar dos anos comecei a me sentir confortável assim.

O próximo passo era viajar sozinha. 

Marquei a viagem e fui (depois de quase desistir 5 vezes). 

Sofri por me achar incapaz de me virar sozinha, mas nunca por medo da solidão. 

Todas as pessoas que viajam sozinhas amam. E realmente é um jeito bem legal de explorar os lugares e explorar a si mesmo. 

É uma delícia ser sua melhor companhia, mas sejamos realistas, em alguns momentos a solidão bate. 

Eu estava no meu último dia sozinha, num dos lugares mais gostosos que já fui e por mais que tenha sido uma das melhores tardes da minha vida, no final do dia eu queria muito alguém ali do meu lado para compartilhar tudo. 




Não me senti pertencente em nenhum lugar que passei até agora. 

Amei todos. 

Fui feliz em todos. 

Mas sinto falta de casa.






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