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Rosana Emilio

O começo da série: experiência namoradinhos (versão Roma)

Atualizado: 21 de abr.

Contextualizando:

Conheço o Léo há 15 anos. Estudamos juntos, mas nunca olhei de verdade para ele. E eu também sempre namorei. 

Terminei um namoro no final de 2018 e no ano seguinte reencontrei o Léo. Dez anos depois. Ele estava morando na Holanda há 4 anos. Foi uma conexão. Tinha um churrasco rolando, mas a partir do momento que começamos a conversar era como se não tivesse mais nada ao nosso redor, só nós.

       Combinamos de sair, mas o tempo era curto. Tivemos basicamente dois dias juntos e depois nos encontraríamos um ano depois.

      Nosso laço se estreitou mesmo com a distância de um oceano entre a gente. Nos tornamos muito amigos, mas sempre com aquele gostinho de quero mais e a curiosidade de saber como seria se estivéssemos no mesmo país. 

Até que começou uma pandemia que era para durar só 15 dias e durou 2 anos. 

     A espera de um ano para ver ele de novo, virou três. 

        E a vida naturalmente seguiu.


Até que nos encontramos em Roma. 

Mais um contexto:

Eu estava há quase um mês viajando e Roma foi meu destino final.

Amei cada partezinha da viagem, cada lugar que passei, cada pessoa que conheci, mas a parte da viagem que eu evitava pensar era  Roma, porque era a parte que mais me gerava ansiedade. 

Quatro anos se passaram, mas aquele sentimentozinho que eu não conseguia colocar em palavras sempre existiu (e eu achava um absurdo sentir o que eu sentia com tão pouca coisa vivida). 

Encontrar com ele em um dos meus lugares preferidos do mundo com certeza seria especial. 

      Eu estava ansiosa e nervosa. Uma pergunta sempre pairava nos meus pensamentos: "como seria?". 

  Os dois seguiram com a vida, mas estamos aqui de novo. Como vai ser? Vou encontrar meu amigo de longa data ou aquele cara que mexeu com meu coração por todos esses anos de forma silenciosa (nem tão silenciosa assim)?

Alugamos um Airbnb fofo. Cheguei primeiro e ele uma hora depois. Essa espera me proporcionou tempo suficiente para sentir todos os sintomas de ansiedade, borboletas no estômago, dor de barriga e repetir todos os sintomas pelo menos umas três vezes.

Quando ele chegou foi tão natural que nem parecia que estávamos há 4 anos sem nos encontrar pessoalmente. Nós temos muita sintonia. A hora com ele passa voando.


Eu tentei de todas as formas guardar na memória cada momentinho especial (no caso, todos!).  

  O café da manhã com música. 

A gente compartilhando nossas músicas preferidas. 

Ele levando pizza na cama para mim quando fiquei encarregada de esquentar a pizza enquanto ele estava no banho, mas dormi porque estava exausta depois do nosso longo dia andando por Roma. 

Nós dois passeando por Roma e fazendo piada de todas as estátuas. 

Nossas conversas sérias tomando um Aperol. 

Ver ele todo animado conversando com uns gregos que estavam do nosso lado num restaurante. 

Ver o quanto nosso gosto por comida é diferente (mas as manias iguais), porque eu vou no confortável e ele sempre se arrisca (e vive me incentivando a me arriscar também). 



Roma foi especial. 

  O Léo tornou Roma mais especial do que já era. 

Eu não queria mais que acabasse. 

Quando dei tchau para ele no metrô, eu sabia que não queria nunca mais dar tchau.  Estar com ele é como estar em casa. 

Foi só assim que entendi que eu não me sentia pertencente em lugar nenhum, porque “casa” agora tem um novo sentido, é onde meu coração está e ele não está num lugar e sim com uma pessoa. 


Próximas temporadas: Experiência namoradinhos no Brasil, na Holanda e em todos os lugares do mundo. 











Eu encontrei minha casa!

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