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Rosana Emilio

O crepe de Malta

Minha casa em malta era em Sliema.  E Deus foi muito bom comigo.

Primeiro de tudo: olha essa vista. 


Minha colega de quarto se tornou uma super amiga.  A gente se deu muito bem logo de cara e nem parecia que a gente tinha se conhecido na viagem. Seguimos com nossa amizade e nossa ligação firme e forte mesmo pós viagem.

As outras meninas que moravam com a gente também eram uns amores. Uma delas estava na minha sala do curso de inglês, inclusive. Elas eram da África e moravam na França. Só aí já dá para ter uma noção do choque de cultura legal que tivemos dentro de casa. 

Nosso apartamento era super fofo, com uma vista de tirar fôlego, de frente para a praia, com ar condicionado (um item extremamente valioso), numa localização ótima e tinha uma barraquinha de crepe praticamente na frente. 

Nós fomos alguns dias comer crepe, até que um dia ficamos conversando muito com os carinhas que trabalhavam lá. Fizemos batalha de crepe doce para saber qual era o preferido deles e qual a gente gostava mais. 

Conversamos sobre a vida, sobre nossos respectivos países, sobre como é morar em outro país e tudo que isso proporciona.

Conversamos sobre voltar para casa e sobre se sentir em casa em muitos lugares do mundo. 

Aquela barraquinha de crepe me alimentava de muitas maneiras. Matava minha fome biológica e minha fome de saber um pouquinho de tudo!

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